Mas olhando para o passado, exatamente na época que o nazismo começou e ganhou força, nos deparamos com coisas comuns entre Bolsonaro e ao líder do partido nazista, Hilter. E não é só uma coisa em comum, mas também a história, o contexto histórico é parecido e interessante, até demais.
Vamos fazer uma pequena viagem no tempo, uma viagem ao passado, uma viagem à Alemanha pós Primeira Guerra Mundial.
É importante dizer que sem a primeira grande guerra o nazismo talvez nem fosse existir. Foi a perda da Alemanha na primeira guerra que o discurso pós-guerra de Hitler ganhou força.
Hitler, um austríaco fracassado até os 30 anos de idade, participou da Primeira Guerra Mundial, a função dele era de mensageiro nas trincheiras. Isso não impediu ele de ter ganho honrarias memoráveis ao seu cargo. Em 1918 foi encaminhado para o hospital quando ficou brevemente cego num bombardeio perto de onde estava. No mesmo hospital recebeu a notícia de que a guerra havia acabado. Depois de diversas perdas da Alemanha na guerra criou-se uma revolução que fez o país alemão chegar onde todo mundo sabe. Depois de várias rendições que o país teve nos campos de batalha. Instaurou-se a doutrina Weimar, que fez o país sofrer duras condições. Segundo o próprio genocida, esses acontecimentos foi um ato de traição e o estopim para os interesses político do líder alemão nascer.
O líder nazista usou o grande fracasso da Alemanha na guerra como um objetivo para chegar até onde chegou. E deu certo. Não é errado dizer que, o ódio contra judeus não foi algo criado apenas por Hitler. A Áustria e Alemanha, já havia esse sentimento forte contra o povo Judeu. Mas há um detalhe, o ódio de Adolf Hitler com os judeus era muito mais radical.
Depois de sair do hospital, Hitler, que era apenas um simples cabo do exército, foi enviado para Munique onde teve a tarefa de investigar grupos extremistas. Naquela época a cidade vivia sobe caos.
E agora que Bolsonaro entra para ser comparado ao líder nazista.
O Brasil já há alguns 5 anos vive sobe caos, é tanto problemas morais e éticos. A direita há exatamente 10 anos atrás não sequer existia, ou existia, mas não tinha voz, não tinha um representante. Os brasileiros viviam com supremas críticas com o governo petista. O partido foi eleito já há algum tempo, mas as coisas não melhoram como esperado. Educação, saúde e segurança é um problema do dia a dia da população. Não apenas esses são um extremo problema, mas também a corrupção. Já em 2005 começa a entrar em ação nos noticiários o famoso escândalo do Mensalão. Depois deste, outros escândalos foram descobertos e a partir disso, corrupção foram as manchetes mais frequentes de telejornais do Brasil.
O líder do Brasil quando esses escândalos vieram à púbico era Lula. Após o fim de seu mandato, como presidente, escolheu uma outra figura que é motivo de piadas por brasileiros. Dilma Rousseff foi eleita e depois reeleita como presidente. E mais e mais escândalos vieram a ficar na boca da população. Quase todos os deputados foram ridiculamente julgados como corruptos. Um dos poucos que se livrou-se desse pré-julgamento era o atual presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro.
Bolsonaro usou dos problemas da nação brasileira como, educação, segurança e corrupção um de seus pontos de ataque. É conservador, isso quer dizer que ele defende a família tradicional e a comunidade religiosa da maneira como conhecemos. O discurso dele funcionando. Na eleição de 2010, José Serra e Dilma Rousseff, foram disputar o segundo turno, a razão? O aborto, exatamente. Aquele segundo turno mostrou-se que os brasileiros em sua maioria são conservadores, é de direita. Ali começava surgir a direita brasileira que conhecemos hoje.
E Bolsonaro parecia ser a única voz que falava exatamente o que esse grupo de milhões de pessoas queria. Ele se tornou-se o porta-voz da direita brasileira.
Lembra que Hitler levou a derrota alemã para seus discursos político? Pois é. Mas voltando novamente para a Alemanha daquele tempo. Hitler não tinha apoio de políticos conservadores, na verdade, num momento ele foi usado como um fantoche por esse grupo. Há uma diferença nessa questão entre os dois líderes políticos. Bolsonaro teve apoio até demais de conservadores.
Mas Hitler volta em cena para dizer que teve grande apoio de líderes protestantes da Alemanha daquele tempo. Para ser bem mais exato, tinha uma “profecia” e um grupo praticamente religioso que acreditava, que surgiria na Alemanha um líder que uniria todo o país e levaria o país à grandeza. O líder nazista parecia naquele momento esse grande herói.
Certo dia, quando estive em um congresso evangélico ouvir o pregador exatamente isso, “Ainda neste país vai ter um líder cristão evangélico”, disse ele, levando os fiéis ao delírio. Até onde sei, Bolsonaro é um cristão católico, praticamente evangélico, lembra que ele se batizou recentemente numa igreja evangélica? pois então.
E a maneira de falar de Bolsonaro e Hitler são idênticas? Não, não é tão idêntico a oratória. Hitler tinha uma oratória tão “fantástica” que deixava todo o público em chamas. Ele mesmo reconhecia que tinha todo o domínio para o público, “Tive a oportunidade de falar diante de uma audiência, e o que eu sempre pressenti se confirmava, eu sabia falar”, disse ele em seu livro “Minha Luta” em 1925, escrito durante a prisão. Já nesta questão de oratória há dois grandes influenciadores que se encaixam perfeitamente, estou falando de Silas Malafaia e Lula. Tal habilidade em sua postura diante do público fez Hitler entrar para o “Partido dos Trabalhadores da Alemanha”, que mais tarde ficou conhecido como “Partido dos Trabalhadores Nacional-Socialistas Alemão”, que teve o apelido de “Partido Nazista”. Tal habilidade em falar diante da plateia o levou a ser o porta-voz do partido em menos de um ano. Em pouco tempo, o partido que tinha apenas 60 membros subiu para 2 mil. O que era o porta-voz do partido, Kurt Ludeck, disse quando viu Hitler em seus discursos, era como se ele tivesse perdido a capacidade de continuar em sua função, era como se estivesse “preso em um feitiço hipnótico”, comparou o sentimento e a sensação como uma conversão religiosa.
Mas o estilo desbocado e popular de Bolsonaro também deixa o público em delírio absoluto, não é difícil fazer tal afirmação. No Youtube mesmo há diversos vídeos dele em programas de TV.
O discurso de Jair Bolsonaro também não era nada de novo – sem crise econômica e um futuro próspero, que haja vagas de emprego e livrar o país do caos e do marxismo. O de Hitler ainda incluía o fim de Judeus.
Hitler chamais chegaria ao poder sem a crise econômica de 1929. Sem a crise econômica que atingiu o Brasil no governo de Dilma, Bolsonaro provavelmente não teria sido eleito.
Em 1932, Hitler até tentou ser presidente, mas não foi bem-sucedido, mas isso não impediu que seu partido ganhar e ser a maioria no Parlamento e nem dele chegar ao cargo de chanceler. E com a morte do presidente, passou então a ser o novo presidente.
Uma coisa é necessário ficar claro, as coisas em comum com Bolsonaro e Hitler é apenas nos discursos no que cada um diz, tipo, saída da crise, ser contra os comunistas e a adoração feita por apoiadores dos dois é bem parecida, da mesma forma vale para os petistas quando o assunto é idolatrar o líder máximo.
Mas pensando bem, o radicalismo de Hitler levou a população alemão a agir da mesma forma que agem os petistas e os demais grupos de esquerda do Brasil. A adoração pelo líder é tão grande, capaz até das pessoas perder o senso de humanidade e só pensar nos seus interesses.
Só um detalhe: na carta enviada secretamente a ministros, o também ministro, decano Celso de Mello, afirma que Hitler foi eleito no voto popular, mas na verdade não é bem isso. Hitler foi chanceler da Alemanha e com a morte do presidente da mesma, ele ocupou o cargo de líder oficial.
Sem mais.