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Número de Ateus tende a aumentar

em sexta-feira, 9 de janeiro de 2015


Uma tendência mundial que tem chamado a atenção de estudiosos da sociologia e ciências da religião é o número cada vez maior de pessoas que se afastam da religião, e que se declaram abertamente como ateus.
Uma pesquisa realizada pelo instituto Gallup International, que entrevistou mais de 50 mil pessoas em 57 países, mostra que o número de indivíduos que se dizem religiosos caiu de 77% para 68% entre 2005 e 2011, enquanto o número daqueles que se identificaram como ateus subiu 3%, elevando para 13% a proporção da população sem religião.
– Há muito mais ateus no mundo hoje do que jamais houve, tanto em números absolutos quanto em porcentagem da humanidade – relata Phil Zuckerman, professor de sociologia e estudos seculares no Pitzer College, na Califórnia, e autor de “Living the Secular Life” (“Vivendo uma vida secular”, em tradução livre).
Zuckerman afirma que o capitalismo e o acesso à tecnologia e à educação parecem ter relação direta com o declínio da religiosidade em algumas populações, e ressalta que nações que registram maiores taxas de ateísmo tendem a ser aquelas que oferecem a seus cidadãos uma estabilidade econômica, política e existencial relativamente alta.
Porém, mesmo com a redução do número de religiosos em muitos países, os estudiosos afirmam que “declínio, no entanto, não quer dizer desaparecimento”, como argumenta Ara Norenzayan, psicólogo social da Universidade da Columbia Britânica em Vancouver, no Canadá, e autor de Big Gods (“Grandes Deuses”, em tradução livre).
– Por alguma razão, a religião parece dar um sentido ao sofrimento, muito mais do que qualquer ideal secular – ressalta Norenzayan, que acredita que, mesmo se os problemas do mundo fossem milagrosamente resolvidos e todos nós vivêssemos em paz e igualdade, as religiões ainda estariam entre nós.
De acordo com a BBC, os acadêmicos apontam dois motivos principais pelos quais acreditam que as religiões sempre vão existir, apesar do seu aparente declínio. O primeiro deles é o que a neuropsicologia chama de “buraco na forma de Deus”, uma suposta falha evolucionária que nos torna “vulneráveis” a acreditar em forças intangíveis. Outro fator é que a religião promove coesão e cooperação em grupo, muitas vezes pelo medo ou pela adoração a um ser superior, o que ajudou a manter a ordem em muitas sociedades, o que, segundo os especialistas, ainda colabora para a continuidade da presença de religião em inúmeras culturas.

Gospel+
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Ateus usam outdoors para dizer que pessoas podem ser `boas sem Deus´

Campanha ateísta tem ganhado força nos EUA e organizações têm investido em outdoors com mensagens anticristãs



Algumas organizações ateístas dos EUA se uniram em uma campanha de outdoors, apresentando a mensagem de que aspessoas podem ser boas, mesmo sem acreditar em Deus.
Os outdoors foram colocados em exposição nos estados da Flórida, Alabama e Mississippi na última semana. O motivo da campanha é a formação de uma aliança entre 16 grupos ateístas, que leva o nome “Aliança da Razão da Costa do Golfo”, a UnitedCoR, em tradução livre.
"O objetivo da nossa campanha nacional de conscientização é chegar aos
milhões de humanistas, ateus e agnósticos nos Estados Unidos", disse Jason Heap, coordenador do UnitedCoR.
Uma das mensagens do outdoor dizia: "Você é bom sem Deus? Nós somos!". Já outra, apresentava: "Não acredita em Deus? Você não está sozinho."
Os anúncios receberam mais 11 mil dólares em financiamento do UnitedCoR, e estão programados para estarem em exposição nas próximas quatro semanas. 
Ateísmo cresce nos Estados Unidos
Várias pesquisas revelaram que entre 15 a 20% da população norte-americana se identificam como sem religião.
Outdoors de outros grupos de ateus também foram muito populares no último Natal. Os Ateístas Americanos lançaram uma campanha entre os estados do Cinturão da Bíblia dizendo as pessoas para "ignorar a igreja" no Natal.
A Fundação para Liberdade de Religião também colocou outdoors em Chicago, em dezembro do ano passado, argumentando que a bondade "vem do altruísmo", e não de "uma recompensa divina."
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