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Justiça reabre processo contra Silas Malafaia e TV Bandeirantes: homofobia

em quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Pastor evangélico utilizou expressões “entrar de pau” e “baixar o porrete” em críticas a homossexuais; TV Bandeirantes e União também são rés


Segue nota que este blog acaba de receber da Justiça Federal de SP:


“O Tribunal Regional Federal da 3ª Região determinou que seja retomada a tramitação do processo que o Ministério Público Federal em São Paulo moveu contra o pastor Silas Lima Malafaia, a TV Bandeirantes e a União por declarações homofóbicas do evangélico em julho de 2011 durante o programa “Vitória em Cristo”, veiculado pela emissora. A decisão anula sentença da primeira instância que havia determinado a extinção da ação civil pública sem julgamento do mérito. O MPF, por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, pede a retratação do pastor, que utilizou expressões de incitação à violência contra homossexuais ao criticar o uso de símbolos religiosos durante a Parada do Orgulho LGBT daquele ano.
Na ocasião, ao comentar a utilização de imagens de santos em cartazes de uma campanha pelo uso de preservativos no evento, Malafaia disse: “Os caras na Parada Gay ridicularizaram símbolos da Igreja Católica e ninguém fala nada. É pra Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, sabe? Baixar o porrete em cima pra esses caras aprender (sic). É uma vergonha.” A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais Travestis e Transexuais (ABGLT) acionou o MPF, que, após conduzir um inquérito sobre o fato, concluiu pela pertinência da ação judicial devido ao teor preconceituoso e agressivo da declaração.
“As gírias ‘entrar de pau’ e 'baixar o porrete’ têm claro conteúdo homofóbico, por incitar a violência em relação aos homossexuais, desrespeitando seus direitos fundamentais baseados na dignidade da pessoa humana”, escreveu o procurador da República Jefferson Aparecido Dias, autor da ação protocolada em outubro de 2011. “Mais do que expressar uma opinião, as palavras do réu em programa veiculado em rede nacional configuram um discurso de ódio, não condizente com as funções constitucionais da Comunicação Social.”
O MPF pede que a Justiça Federal expeça uma liminar para proibir o pastor e a TV Bandeirantes de veicular novamente comentários com teor homofóbico e determinar à União que, por meio do Ministério das Comunicações, fiscalize o programa “Vitória em Cristo” para coibir a ocorrência de novos episódios de desrespeito ao direito das pessoas atingidas. Ao final do processo, a Procuradoria quer que Malafaia seja obrigado a exibir mensagem de retratação durante o programa, com duração de, no mínimo, o dobro do tempo utilizado para proferir os comentários homofóbicos.
“Como líder religioso, o réu Silas Lima Malafaia é formador de opiniões e moderador de costumes. Ainda que sua crença não coadune com a prática homossexual, incitar a violência ou o desrespeito a homossexuais extrapola seus direitos de livre expressão, constituindo prática violadora dos direitos fundamentais à dignidade, à honra e mesmo à segurança desses cidadãos. Por isso a importância da retratação de seus comentários homofóbicos diante de seus telespectadores”, concluiu o procurador.
SENTENÇA. A decisão do TRF-3 advém de um recurso do MPF contra a sentença da 24ª Vara Federal Cível que extinguiu o processo em maio de 2012 por “impossibilidade jurídica dos pedidos formulados”. A decisão de primeira instância havia considerado as declarações de Malafaia legítimas por tratar-se de livre exercício de manifestação garantido pela Constituição. A sentença ainda minimizou os termos  'entrar de pau’ e 'baixar o porrete’, tidas como meras expressões populares de crítica, sem conotação propriamente de violência física.
A anulação da decisão faz com que o processo retorne à 24ª Vara, para que sua tramitação seja reiniciada. O número da ação é 0002751-51.2012.4.03.6100. Para acompanhar o andamento, acessehttp://www.jfsp.jus.br/foruns-federais/. 

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O Pastor não disse nada em relação a reabertura do processo. 
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VEJA: Padre é demitido após revelar sua homossexualidade

em sábado, 3 de outubro de 2015

O porta-voz do Vaticano disse que a declaração pública de Charamsa foi "séria e irresponsável" (Foto: Reprodução)
O porta-voz do Vaticano disse que a declaração pública de Charamsa foi “séria e irresponsável” (Foto: Reprodução)
O monsenhor Kryzstof Charamsa foi demitido pelo Vaticano após assumir sua homossexualidade nas vésperas de uma grande reunião dos bispos de todo o mundo para discutir a postura da Igreja em relação aos gays, divorciados e outros assuntos relacionados com a
família católica. O monsenhor era um funcionário de nível médio na Congregação para a Doutrina da Fé. Em entrevistas publicadas por jornais italianos e poloneses neste sábado (3), ele afirmou que era feliz e orgulhoso de ser um padre gay, além de estar apaixonado por um homem que identificou como seu namorado.
Charamsa planejava conceder uma coletiva neste sábado em frente ao escritório da Congregação para a Doutrina da Fé, mas depois de sua demissão resolveu transferir a entrevista para outro local no centro de Roma. Ele estava junto de seu companheiro, identificado apenas como Eduard. O monsenhor disse que sua declaração não estava relacionada com o sínodo, que ocorre no dia 17 de outubro, mas espera que o caso possa “acrescentar uma voz cristã” ao encontro, no qual a Igreja deve discutir como lidar melhor com os fiéis homossexuais. “Eu me assumi. Essa é uma decisão muito pessoal, difícil e séria no mundo homofóbico da Igreja Católica”, comentou.
Em comunicado, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que a declaração pública de Charamsa foi “séria e irresponsável”, especialmente por ter sido divulgada nas vésperas do sínodo, e que por isso o religioso não poderia continuar trabalhando na Santa Sé. Ele continua como padre, mas ainda pode sofrer novas sanções.

Fonte: Associated Press

Escrito por Daniele Amancio 

Nota:
Muitos que não entendem a demissão do Padre podem achar que é homofobia da igreja, mas na verdade não é. Religião tem seus dogmas e em um país civilizado isso tem que ser respeitado. A igreja sempre teve esse tipo de visão/opinião sobre a homossexualidade. O padre demitido, não pode falar que está sofrendo preconceito, pois ele sabia que muito antes de ser padre, a igreja já tinha esse pensamento.
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Leis anti-homofobia estimulam a homofobia, afirma jornalista (Reinaldo Azevedo)

em sábado, 17 de janeiro de 2015

Reinaldo Azevedo comenta o PL 122 e o novo texto que tenta criminalizar a homofobia

Leis anti-homofobia estimulam a homofobia, afirma jornalista
O jornalista Reinaldo Azevedo, da Veja, comentou em seu blog o arquivamento do PL 122/2006 e o novo projeto de lei apresentado pela deputada Maria do Rosário (PT-RS) que também tenta criminalizar a homofobia.
Assim como o projeto arquivado – por tramitar durante duas legislaturas seguidas sem ser aprovado – o 7582/2014 visa aumentar a pena de crimes já determinados no Código Penal quando realizados contra homossexuais.
Em seu texto, Azevedo lista alguns artigos do projeto de lei que foi arquivado esta semana mostrando que o texto tentava dar privilégios a homossexuais, classificando como
criminosos quem tiver valores diferentes.
“O diretor de uma escola infantil poderia ir para a cadeia caso julgasse inconveniente contratar um travesti para dar aula no primeiro ano do ensino fundamental”, exemplifica o jornalista citando o artigo 4 do PL 122.
“Alguém indagará: ‘Mas o Jurandir que se apresenta como Gislaine não pode ser a tia da escolinha?’. Acho que rende um bom debate, mas, em princípio, defendo que os estabelecimentos privados de ensino sejam livres para contratar e para demitir segundo os seus valores, sem ter de provar que não são criminosos”, escreve o colunista.
O PL 7582 tem trechos semelhantes ao projeto arquivado, mas abrange também a identidade de gênero e usa termos que podem gerar interpretações que colocarão em risco até mesmo entidades governamentais como as Forças Armadas, que já se posicionaram contra a proposta de Maria do Rosário.
Azevedo tem o mesmo pensamento do parecer técnico do Exército que enviou uma nota ao Congresso para criticar a proposta. Eles temem que com a aprovação da lei os homossexuais possam se assumir dentro dos quartéis, estando protegidos pela lei.
“Eu ainda acho que, na escolinha infantil ou no Exército, o Jurandir tem de ser Jurandir, e a Gislaine, Gislaine — independentemente do uso que cada um faça de seus aparelhos de prazer”, conclui Azevedo que entende que as “leis anti-homofobia, na forma que assumiram no Brasil, estimulam é a intolerância e a… homofobia porque acabam se apresentando como privilégios”.

GospelPrime
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