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As novidades do atentado contra o Porta dos Fundos

em sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

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Preconceito: História em quadrinhos que conta o retorno de Jesus à terra provoca ira em religiosos

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Evangélica com depressão se joga de viaduto

em quarta-feira, 15 de maio de 2019

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Achado arqueológico confirma milagre de Jesus

em quinta-feira, 31 de dezembro de 2015


Pedra com inscrições indicam local onde endemoninhado gadareno foi liberto
O Novo Testamento menciona uma visita de Jesus ao nordeste do Mar da Galileia, onde existia assentamentos judaicos. Lá ele encontrou um homem possuído por demônios e o libertou. Para mostrar a todos o que estava acontecendo, ordenou que os espíritos imundos se apoderassem de porcos, que se atiraram de um penhasco para o mar.

O relato bíblico, ocorreu em Kursi, local situado no antigo território dos gadarenos. Essa informação parece ter sido comprovada agora por arqueólogos.  “A presença de um assentamento judaico na costa oriental do Mar da Galileia é um fenômeno muito estranho”, disse Haim Cohen, pesquisador da Universidade de Haifa, em Israel, em entrevista ao Daily Mail.

Uma pedra de mármore, medindo 1,40 metro por 70 centímetros foi encontrada no Lago Kinneret (Mar da Galiléia). Na superfície há uma inscrição em hebraico onde os especialistas foram capazes de identificar as palavras ‘amém’ e ‘Marmaria’, o que pode significar tanto “Maria” mãe de Jesus, quanto uma referência ao rabino.

O professor Michal Artzy explica que o texto “é composto por oito linhas”, o que é raro, pois “geralmente não são muitas palavras com letras hebraicas esculpidas em pedra”. Ele acredita que a pessoa que a inscrição se referia “teve uma enorme influência sobre a população local”. Ela começa com as palavras “lembrados para sempre.” Para os primeiros cristãos a libertação de uma pessoa possuída era considerada um milagre.

Na verdade, a existência do assentamento judaico na região era conhecido desde a década de 1960. No entanto, somente agora, com a descoberta dessa placa de mármore com mais de 1.500 anos de idade confirma sua presença. Afinal, ela estava nas ruínas do local onde teria funcionado uma sinagoga.

A descoberta só foi possível graças a uma queda no nível de água na região, que permitiu aos arqueólogos continuar suas escavações em Kursi, um distrito que fazia parte da antiga Decápole. Próximo às ruínas dessa antiga igreja, há uma montanha que desce para o mar, conforme é descrito na Bíblia.

As escavações mostram que nos séculos V e VI, uma igreja foi construída no local. Ela seria uma “marca” do evento bíblico, prática comum durante o domínio do Império Bizantino em israel. O local foi destruído pelo exército persa em 614 a.C. Foi reconstruído, mas novamente destruído — desta vez, por um incêndio.

O apologista cristão Steve Ray explica que Kursi foi sede do o maior mosteiro em Israel, sendo um local muito conhecido pelos primeiros cristãos.  “Quanto mais a arqueologia descobre, mais a Bíblia é confirmada”, resume Ray. Com informações Bretbart e CBN
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Prefeitura multa americano por expor Menino Jesus Zumbi

em quinta-feira, 24 de dezembro de 2015


A prefeitura de Sycamore Township, no Estado de Ohio (EUA), multou Jasen Dixon em US$ 500 por ter montado no jardim de sua casa uma versão zumbi do nascimento de Jesus (foto), a exemplo do que fizera em 2014.

Dixon contratou um advogado para defender seu direito de livre expressão, além do fato de o país ser Estado laico.

A prefeitura argumentou que Dixon desrespeitou o código de zoneamento, mas a verdade é que ela agiu sob a pressão de cristãos conservadores, que ficaram chocados principalmente com a figura do Menino Jesus Zumbi, com olhos diabólicos e dentinhos para fora.

Dixon encontrou em seu jardim recados de advertência de cristãos como “a ira de Deus é implacável”.

O “amor cristão” não suporta brincadeiras.

Com informação das agências e fotos de divulgação.

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Pesquisa científica revela detalhes do espancamento de Jesus Cristo

em quinta-feira, 3 de dezembro de 2015



As histórias sobre Jesus Cristo registradas na Bíblia sempre intrigaram a humanidade. Até mesmo o mais cético dos cientistas vê sua curiosidade aguçar diante das diversas narrativas apresentadas. E, não a toa, a ciência passou a estudar — e muito — as histórias bíblicas.

Dentro desse estudo — que sempre levanta bastante polêmica — cientistas acabaram de revelar detalhes do espancamento de Cristo antes de sua morte. Os especialistas da Universidade de Brescia, na Itália, descreveram recentemente a descoberta feita.

A equipe multidisciplinar de pesquisadores fez um estudo cefalométrico sobre o Sudário de Turim. O tecido teria sido utilizado para cobrir o corpo de Jesus após sua morte e, por isso, é a peça-chave para revelar esse tipo de detalhe. Os estudos partiram de uma fotografia de 1931.

O maior detalhe encontrado pelos cientistas foi a revelação da presença de uma luxação da articulação temporomandibular. A lesão teria sido provocada por golpes dados no rosto de Jesus pelas pessoas que o transportaram até o local onde foi crucificado e, posteriormente, morreu.

Assim, cientistas fazem a conclusão preliminar de que as pessoas que participaram do espancamento de Jesus focaram principalmente em seu rosto na hora de golpeá-lo. Ainda segundo o estudo, a luxação encontrada é uma fratura no osso da mandíbula que tem como principal causa a agressão física.

O Sudário de Turim é, atualmente, a principal peça de estudo acerca de Jesus Cristo atualmente. Apesar disso, os cientistas não possuem uma confirmação exata de que o tecido em questão realmente foi utilizado para cobrir o corpo de Cristo após ele ter sido espancado, crucificado e morto.

Com Yahoo
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Controverso "Evangelho da Esposa de Jesus" pode ser falso

em quarta-feira, 7 de outubro de 2015





A autenticidade de um papiro antigo que ameaça questionar alguns dos ensinamentos centrais da Igreja, sugerindo que Jesus Cristo pode ter sido casado, agora é alvo de desconfiança.

Conhecido como o Evangelho da Esposa de Jesus, o pedaço de papiro causou polêmica em todo o mundo quando foi revelado pela
primeira vez por acadêmicos. Uma análise sobre as origens do fragmento revelou que ele poderia ser parte de um texto maior, contendo uma linha que dizia: “Jesus disse-lhes: minha esposa ... e ... ela será capaz de ser meu discípulo”. Mas, logo em seguida, Ele também faz referência à “Maria”, que foi interpretado como sendo Maria Madalena.
No entanto, documentos obtidos pela Live Science sugerem que o papiro pode não ser tudo isso que parece. A professora Karen King, da Escola Teológica de Harvard, nos EUA, revelou que o fragmento mostrado ao mundo em 2012, foi obtido de um papiro, em 2011, de um proprietário anônimo. Ela disse que os documentos obtidos do proprietário mostram que ele o comprou de um homem chamado Hans-Ulrich Laukamp, em 12 de novembro de 1999. Uma nota manuscrita do contrato diz: “Vendedor ganha fotocópias de correspondência em alemão. Os papiros foram adquiridos em 1963 pelo vendedor, em Postdam (Alemanha Oriental)”. No entanto, a Live Science alega ter encontrado evidências que sugerem que teria sido difícil para o Sr. Laukamp, ​​que morreu em 2002, ter obtido o papiro.
representou H. Laukamp após sua morte, afirma que seu cliente era dono do papiro. Ele insistiu que o Sr. Laukamp não tinha interesse em antiguidades e não quis ficar com eles. Ele diz que, em 1963, o Sr. Laukamp estava morando em Berlim Ocidental. Porém, neste momento, os alemães ocidentais não eram autorizados a visitar a Alemanha Oriental, apenas caso visitassem a família no Natal - o que não era seu caso. Qualquer tentativa seria arriscada, podendo acarretar em prisão e possível execução, principalmente se ele fosse descoberto carregando um documento que continha uma escrita enigmática.
Laukamp e sua esposa, Helga, não possuem filhos ou parentes vivos, e Axel Herzprung, um amigo do casal e um parceiro de negócios, também disse que não tinha conhecimento do papiro ou de seu interesse em antiguidades. Isto sugere que, se a história do papiro é verdade, então ele teria exigido uma quantidade notável de subterfúgio de Laukamp, ​​a fim de obtê-lo. É possível que ele tenha feito uma viagem ousada à Alemanha Oriental ou talvez teve a ajuda das autoridades para chegar a Postdam, em 1963. No entanto, usando registros publicamente disponíveis da Flórida, nos EUA, e da Alemanha, o portal Live Science afirma ter descoberto documentos que mostram que Laukamp era o dono de uma empresa de fabricação de ferramentas com sede em Berlim e um escritório na Flórida. Empregando cientistas, engenheiros e comerciantes qualificados, de acordo com os registros, o portal sugere que estas pessoas poderiam ter sido capazes de produzir uma falsificação.

O atual proprietário pediu para permanecer anônimo, mas tem documentos que mostram um contrato de venda de 1999 do proprietário anterior (Hans-Ulrich Laukamp). A assinatura acima é do Sr. Laukamp em setembro de 1997, em outro documento, que está sendo analisado para encontrar autenticidade nesta possível negociação.

Os registros mostram que no período que antecedeu 1999, quando Laukamp aparentemente vendeu o papiro, ele investiu grandes quantidades de dinheiro em uma nova fábrica, em Berlim, uma nova casa, em Venice, na Flórida, e abriu um escritório para o seu negócio. No entanto, o portal Live Science afirma que é possível que o documento também possa ter sido forjado pelo proprietário anônimo, usando Laukamp como uma história conveniente. Eles dizem que os documentos com as assinaturas poderiam ser usados para blindar o proprietário anônimo.
Alguns acadêmicos têm apontado cartas mal escritas e gramática e sintaxe incomuns, sugerindo que o texto possa ser uma falsificação moderna, baseada em um texto que apareceu na internet, em 1997.
“A falta de informações sobre a proveniência da descoberta é lamentável, uma vez que, quando conhecidos, tais informações são extremamente pertinentes. Dado que a proveniência da descoberta de pequenos fragmentos de papiro é frequentemente desconhecida, no entanto, a falta é inabitual e pouco decisiva sobre a questão”, disse Karen King. “Em meu julgamento, a combinação de equívocos com sofisticação parece extremamente improvável. Mais pesquisas ou o desenvolvimento de novos métodos podem oferecer provas determinantes”, concluiu.

Fonte: Daily Mail Foto: Reprodução / Daily Mail
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Pastor é libertado após ficar 13 anos preso por pregar o Evangelho de Jesus

em segunda-feira, 5 de março de 2012

 No dia 2 de fevereiro desse ano as autoridades de Laos libertaram da prisão o pastor Bounchan Kanthavong, que estava preso desde 1999, condenado a 12 anos de prisão sob a acusação de traição contra o país e de ir contra a segurança nacional. As acusações contra o pastor se deram por causa de seu trabalho missionário no país.

De acordo com a Portas Abertas, Kanthavong se converteu ao cristianismo em 1997 durante uma viagem de negócios, e depois disso começou a contar seu testemunho para as pessoas que entravam em sua loja, o que o levou a ser acusado de traição. Estima-se que o testemunho do pastor tenha levado mais de 70 pessoas a aceitarem a Cristo.

As autoridades do País ficaram preocupadas com a possibilidade de que, se as pessoas abraçassem o cristianismo, que é considerado uma fé estrangeira, elas iriam abraçar também a cultura estrangeira. Por causa dessa preocupação eles ordenaram que ele parasse com todas as atividades cristãs em sua loja.

Durante o tempo em que ficou preso Kanthavong, que é casado e tem cinco filhos, ficou com a saúde debilitada. Durante seu cárcere sua esposa assumiu a liderança da comunidade cristã, que cresceu ainda mais nessa época.

Fonte: Gospel+
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Arqueólogos fazem descoberta de artefatos que contém referência direta à ressurreição de Jesus

em sexta-feira, 2 de março de 2012



Pesquisadores descobriram, em um túmulo localizado em Jerusalém, a mais antiga referência arqueológica à ressurreição de Jesus já registrada. A descoberta foi anunciada em Nova Iorque na última terça feira pela equipe do professor James Tabor, diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte.

O trabalho que levou os pesquisadores a essa conclusão foi feito em um túmulo descoberto em 1981 durante as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, situado a menos de 4 km da Cidade Antiga de Jerusalém.

“Até agora me parecia impossível que tivessem aparecido túmulos desse tempo com provas confiáveis da ressurreição de Jesus ou com imagens do profeta Jonas, mas essas evidências são claras”, disse Tabor, ao explicar que as câmeras de alta tecnologia utilizadas pra explorar o túmulo encontraram uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus e a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca, que seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas.

Essa não é a primeira vez que arqueólogos estudam a tumba, mas dificuldades anteriores impediam de se fazer mais imagens e uma exploração mais detalhada do local. Uma das dificuldades encontradas pelos pesquisadores foi o fato de que os ortodoxos condenam a escavação de túmulos judaicos, o que fez com que as autoridades políticas selassem a tumba. Até então só haviam sido feitas algumas fotos do local e poucos objetos foram retirados das tumbas, entre eles o ossário de uma criança, que compõe a coleção do Estado de Israel.

De acordo com o Correio Braziliense a idade exata dos túmulos não foi definida com testes de carbono 14, mas pode-se afirmar que os mesmos são do século primeiro devido à estética funerária, típica dos anos 20 a 70. De acordo com os pesquisadores, depois desse período, com a destruição da cidade sagrada pelos romanos, os judeus deixaram de usar caixas de pedra nos funerais.

As descobertas atuais foram feitas graças a uma autorização que James Tabor e Rami Arav, professor de arqueologia na Universidade de Nebraska, conseguiram da Autoridade de Antiguidades de Israel para estudar novamente a tumba. Os estudos foram feitos entre 2009 e 2010 utilizando câmeras de alta tecnologia manipuladas por um braço robótico. O equipamento especial foi patrocinado pelo canal de televisão Discovery Channel, que vai exibir um documentário sobre as descobertas ainda neste ano.

Uma das inscrições encontradas diz, em grego antigo, “Divino Jeová, me levante, me levante” ou “Divino Jeová, me levante até o Lugar Sagrado”. Tabor explicou que “essa inscrição tem algo a ver com a ressurreição dos mortos ou é uma expressão da fé na ressurreição de Jesus”. Em um estudo publicado no site de arqueologia bíblica Bibleinterp.com o professor afirmou ainda: “Se alguém tivesse dito que encontrou uma declaração sobre a ressurreição em uma tumba judaica desse período, eu diria que era impossível”. Ele afirma que as inscrições provavelmente foram feitas “por alguns dos primeiros seguidores de Jesus”.

“Nossa equipe se aproximou do túmulo com certa incredulidade, mas os indícios que encontramos são tão evidentes que nos obrigaram a revisar todas as nossas presunções anteriores”, afirmou Tabor, que ara divulgar as descobertas publicou um livro intitulado The Jesus Discovery, contendo todas as conclusões de sua pesquisa.

James Tabor concluir reconhecendo que suas conclusões são “controversas” e que vão causar certo repúdio entre os “fundamentalistas religiosos”. Segundo o professor, outra reação será a dos acadêmicos, que seguirão duvidando das evidências arqueológicas da cristandade.

Fonte: Gospel+
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O silêncio da mídia

em sábado, 18 de dezembro de 2010


Quando descobre um fóssil duvidoso tido por algum especialista como “elo perdido” ou coisa que o valha, a mídia geralmente faz aquele estardalhaço. Por que, então, silenciaram sobre a primeira descoberta arqueológica referente a Jesus e Sua família? O ossuário (urna funerária) de Tiago data do século 1 e traz a inscrição em aramaico “Tiago, filho de José, irmão de Jesus” (Ya´akov bar Yosef achui d´Yeshua).


Oculto por séculos, o ossuário foi comprado muitos anos atrás pelo engenheiro e colecionador judeu Oded Golan, que não suspeitou da importância do artefato. Só quando o renomado estudioso francês André Lemaire viu na urna, em abril de 2002, a inscrição na língua falada por Jesus, foi que se descobriu sua importância. O ossuário foi submetido a testes pelo Geological Survey of State of Israel e declarado autêntico. Segundo o jornal The New York Times, “essa descoberta pode muito bem ser o mais antigo artefato relacionado à existência de Jesus”.






O livro O Irmão de Jesus (Editora Hagnos, 247 p.) trata justamente da descoberta do ossuário de Tiago. A autoria é de Hershel Shanks, fundador e editor-chefe da Biblical Archaeology Review, e de Ben Witherington III, especialista no Jesus histórico e autor de vários livros sobre Jesus e o Novo Testamento. O prefácio é do próprio Lemaire, especialista em epigrafia semítica e autoridade incontestável no assunto.


Hershel conduz a história de maneira muito interessante, revelando os bastidores da descoberta e as reações a ela. Afinal, o ossuário, além de autenticar materialmente o Jesus histórico, afirma que Ele tinha um irmão chamado Tiago, filho de José e, possivelmente, também de Maria. Segundo a revista Time, trata-se de “uma história de investigação científica com alta relevância para o cristianismo”, talvez por isso mesmo deixada de lado por setores da mídia secular e antirreligiosa.


Juiz julga autêntico o objeto


A despeito de todas as evidências a favor da autenticidade do ossuário, somente agora, depois de muita investigação, o veredito foi dado: a urna mortuária é autêntica. Mas o assunto foi capa de alguma semanal? Apenas a revista IstoÉ fez menção ao assunto, mas preferiu falar sobre “sedução” na matéria de capa. Estaria a mídia tão seduzida pelo naturalismo/secularismo que prefere não destacar matérias que confirmam fatos relacionados com o cristianismo?


A título de contraponto, isso mereceria também reportagem de capa na Superinteressante ou na Veja, já que o neoateísmo militante e as especulações teológicas liberais sempre passeiam pelas páginas dessas publicações.


Segundo a revista IstoÉ desta semana, a discussão em torno do ossuário nasceu em 2002, quando Oded Golan revelou o misterioso objeto para o mundo. “A possibilidade da existência de um depositário dos restos mortais de um parente próximo de Jesus Cristo agitou o circuito da arqueologia bíblica. Seria a primeira conexão física e arqueológica com o Jesus do Novo Testamento”, diz a semanal. “A peça teve sua veracidade colocada em xeque pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA).


Em dezembro de 2004, Golan foi acusado de falsificador e a Justiça local entrou no imbróglio. No mês passado, porém, o juiz Aharon Far-kash, responsável por julgar a suposta fraude cometida pelo antiquário judeu, encerrou o processo e acenou com um veredito a favor da autenticidade do objeto. “[...] Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos.”


Dúvidas foram dissolvidas


Um dos entrevistados da reportagem foi o professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), e especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Rodrigo Pereira da Silva. Ele acredita que todas as provas de que o ossuário era falso caíram por terra. “A paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século”, diz. “A primeira e a segunda partes da inscrição têm a mesma idade. E o estudo da pátina indica que tanto o caixão quanto a inscrição têm dois mil anos.”


“A participação de peritos em testes de carbono-14, arqueologia, história bíblica, paleografia (análise do estilo da escrita da época), geologia, biologia e microscopia transformou o tribunal israelense em um palco de seminário de doutorado”, compara IstoÉ. “Golan foi acusado de criar uma falsa pátina (fina camada de material formada por microorganismos que envolvem os objetos antigos). Mas o próprio perito da IAA, Yuval Gorea, especializado em análise de materiais, admitiu que os testes microscópicos confirmavam que a pátina onde se lê `Jesus´ é antiga. `Eles perderam o caso, não há dúvida´, comemorou Golan.”


De certa forma, foi bom que tantos especialistas – entre os quais, muitos céticos quanto à autenticidade da urna – tenham estudado o artefato. Assim, as dúvidas que pairavam sobre o objeto foram dissolvidas. Resta, agora, esperar que a imprensa dê o braço a torcer a admita tudo o que o ossuário nos revela.


Fonte: Michelson Borges, para o site www.observatoriodaimprensa.com.br
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