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Facebook compra Instagram por 1 bilhão de dólares

em segunda-feira, 9 de abril de 2012


Mark Zuckerberg anunciou a novidade em seu perfil da rede social

O Facebook anunciou a compra do Instagram, aplicativo que personaliza fotos, por 1 bilhão de dólares. Em agosto do ano passado, a rede social tentou adquirir a ferramenta, mas a negociação só ganhou força neste ano, seis dias após o recurso aterrissar - com sucesso - nos aparelhos que rodam Android, o sistema operacional do Google. O Instagram foi lançado para
iPhone em outubro de 2010 e desde então tem conquistado uma legião de fãs. A aquisição desta segunda-feira foi anunciada oficialmente por Mark Zuckerberg em seu perfil do Facebook.
Estamos felizes em compartilhar com vocês a notícia de que adquirimos o Intagram e que a sua talentosa equipe se juntará ao time do Facebook", disse Zuckerberg em sua página. O fundador da rede afirmou ainda que há anos sua empresa tem direcionado esforços na construção de uma boa experiência no compartilhamento de fotos entre amigos e familiares. 
Para o executivo, a prioridade é aumentar os recursos do aplicativo e não somente integrar o sistema ao Facebook. "Essa é a razão pela qual estamos comprometidos em manter a operação de forma independente", explicou. O empresário reconhece o sucesso do Instagram e diz que a meta do Facebook, a partir dessa fusão, é aumentar a base de usuários da ferramenta. 
O Facebook não pretende centralizar o aplicativo em sua própria plataforma. "Planejamos continuar adaptando o Instagram para outras redes sociais, porque acreditamos que a sua conectividade com outros serviços é parte da experiência", disse Zuckerberg. 
Segundo o fundador, a aquisição é um importante marco para o Facebook, pois esta é a primeira vez que a companhia compra um produto e uma empresa, cuja base ultrapassa 30 milhões de usuários. "Não temos planos de fazer novos negócios dessa natureza, mas fornecer a melhor experiência no compartilhamento de fotos é uma das razões pela qual tantas pessoas amam o Facebook. Sabíamos que seria uma boa ideia juntar as duas empresas."

[Veja]
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"Usuários devem ser pagos para entrar no Facebook", diz cientista

em sábado, 24 de março de 2012




Bernardo Huberman é diretor sênior do laboratório de computação da HP em Palo Alto, na Califórnia
Foto: Divulgação


O cientista e pesquisador do laboratório de computação social da HP, Bernardo Huberman, acredita que a privacidade na internet como é conhecida hoje em dia está prestes a chegar ao fim. Para ele, em um futuro não muito distante, revelar um segredo em redes sociais somente acontecerá sob o pagamento em dinheiro. "Os usuários devem ser pagos para
participar do Facebook e do Twitter, por exemplo", constatou em entrevista para o Terra.


A afirmação não é fruto do acaso. Huberman lidera uma pesquisa no centro da HP na qual identifica e estabelece a importância do usuário na construção e na consolidação de uma rede social. "Atualmente, uma empresa é capaz de conhecer os hábitos até mesmo quando as pessoas não estão conectadas a partir de um dispositivo", exemplificou.


As companhias de análise estratificam os dados e os transformam em tendências comerciais. Com isso, elas são capazes de projetar as horas em que um funcionário de uma empresa, por exemplo, está no banheiro ou almoçando por conta não somente da queda no tráfego online mas também das informações divulgadas na web.


"A questão é que elas são muito valiosas", afirmou o cientista em relação às informações fornecidas publicamente em site, que complementou que as pessoas ainda não têm a dimensão de como a divulgação de um livro recém-lido, por exemplo, pode ajudar a traçar o perfil do usuário. "As companhias vendem os dados dos usuários para empresas de marketing, que lucram toneladas de dinheiro em cima disso", afirmou.
Nada mais justo, portanto, de acordo com o cientista, que os usuários participem dos lucros das companhias - que se baseiam primordialmente nas pessoas, e não na tecnologia, para se tornar um sucesso digital. Esse é o caso, aliás, do próprio Facebook, que, com quase 900 milhões e usuários em todo o planeta, deve entrar na bolsa de valores em maio deste ano com um valor estimado de US$ 5 bilhões, sem nenhum centavo compartilhado com os usuários, às exceção do que responde pelo nome de Mark Zuckerberg.



Projetos que pagam o usuário já existem na web
A UberMedia, criadora de vários aplicativos populares de redes sociais (como o Echonfon), lançou a Chime.in. O diferencial da novidade, segundo o CEO da empresa, Bill Gross, é que ela trabalhará com um sistema para pagar os usuários pelos posts.



Além de recompensar os usuários, o sistema de pagamento usa o dinheiro como atrativo para que as pessoas participem dela ativamente - o que tem sido um problema para as novatas: atrair público. "Quando há dinheiro envolvido, você consegue um nível de seriedade que não existe se não há pagamento", afirma. O YouTube já aposta na mesma premissa, e paga aos usuários por conteúdos muito populares, na expectativa de que a qualidade dos vídeos seja o destaque. A prática também já foi testada pelo Blogger, do Google.
Um outro exemplo é a rede social espanhola TuyYou, que pretende oferecer uma comissão pelas compras realizadas pelos usuários recomendados. Além de uma plataforma de comércio eletrônico, o TuyYou permite compartilhar conteúdo e realizar contatos profissionais.


Terra
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