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Brasil cresce como 'exportador' de missionários cristãos, diz estudo

em sexta-feira, 2 de março de 2012


Quando os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil, em 1549, comandados pelo padre Manuel da Nóbrega, o país era um vasto território a ser colonizado e catequizado.

Mais de quatro séculos depois, o movimento de catequese vai hoje no sentido contrário: o Brasil se tornou um significativo "exportador" de missionários cristãos para o mundo, apontam estimativas de um recém-publicado estudo norte-americano.

E isso é parte de uma tendência de fortalecimento do cristianismo no sul do planeta, enquanto a Europa caminha para a secularização, explica o autor da pesquisa, professor Todd Jonhson, do Centro de Estudos do Cristianismo Global da Universidade Gordon-Conwell.

Segundo cálculos de Johnson, havia no mundo cerca de 400 mil missionários cristãos em 2010, saídos de 230 países. Desses, 34 mil eram brasileiros - quantidade inferior apenas à dos evangelizadores norte-americanos, que somavam 127 mil.

O número de brasileiros é inédito, explica Johnson à BBC Brasil. Representa um aumento de 70% em relação ao ano 2000 (quando o país tinha cerca de 20 mil missionários no exterior) e tende a crescer.

"A quantidade de missionários enviados pelo Sul global supera o declínio (do cristianismo) na Europa", diz o estudioso.
"No caso da América Latina e do Brasil, isso se justifica por um senso maior de responsabilidade pelo mundo exterior, pela estabilidade econômica, por suas conexões de idioma com a África e por um desejo de oferecer uma evangelização que, diferentemente da praticada pelos EUA, não carrega o fardo de invasões."
Johnson explica que o estudo inclui todos os grupos cristãos, de católicos romanos a protestantes, pentecostais e igrejas independentes. Ele ressalta que o número é uma "estimativa aproximada", já que muitos dos missionários não estão ligados a grandes congregações, e sim a pequenos grupos autônomos e difusos.


VIDA EM MOÇAMBIQUE
Entre eles está a família de Marcos Teixeira, 36 anos, que desde 2007 atua como missionário em Moçambique pela Igreja Evangélica Congregacional de Bento Ribeiro (RJ).
Ele contou à BBC Brasil que, nos últimos quatro anos, sua família construiu uma escola para crianças de três a cinco anos e uma escolinha de futebol para meninos de 9 a 17 anos. Eles também acompanham pacientes portadores de HIV.
Sua rotina é contada no blog familiamatriju.blogspot.com (o nome é uma combinação de sílabas dos nomes dos integrantes da família, formada, além de Marcos, por sua mulher, Patrícia, 33, e seus filhos Juliana, 8, e Carlos Eduardo, 1, nascido em Moçambique).
Evangelizadores desde 2003, Marcos e Patricia dizem que anos antes já sentiam um "chamado" para ir à África, ao ouvir notícias sobre a guerra em Angola. Também já passaram por África do Sul e Bolívia. "Ainda não fomos a Angola, mas aprendemos a amar o povo moçambicano."


PASSADO COLONIZADOR
O estilo missionário da família se insere no que Todd Johnson descreve como a principal mudança no cenário da evangelização: "Antes, era uma ação que saía de um poder colonial rumo a uma colônia" - de Portugal ao Brasil, por exemplo. "Atualmente, quase toda a prática missionária não se encaixa mais nisso."
Para Jorge Cláudio Ribeiro, professor do Departamento de Ciências da Religião da PUC-SP, as missões vão no rastro da própria imigração brasileira e latino-americana.
"Muitos migrantes latinos mantêm o catolicismo nos EUA. Em geral, (os missionários) já buscam uma comunidade específica em que atuar. Vão atrás de uma freguesia", diz.
Mesmo no atual período pós-colonial, ele opina que as missões ainda seguem sendo uma força política, que lança mão de "enviados" para evangelizar pessoas de outras religiões. "Além disso, é uma atividade econômica, uma fonte de emprego."
Johnson também vê laços econômicos com a atividade missionária. "Pode ser uma atividade rentável para as igrejas que estimulam as doações e para os chamados 'grupos de prosperidade' (igrejas baseadas na Teologia da Prosperidade, movimento que prega o bem-estar material do homem)."

DIFICULDADES
Para a família evangelizadora de Marcos Teixeira, porém, os recursos são escassos. "Sem (apoio) contínuo, vivemos com muitas dificuldades, tiramos sustento do que a igreja nos dá para viver em Moçambique. Muitas vezes tiramos das nossas compras para suprir as necessidades dos nossos programas, porque a maioria das crianças (atendidas) só se alimenta das refeições que oferecemos."
As dificuldades também foram de adaptação no país do leste africano. "Quando chegamos a Moçambique, sofremos roubos, nossa casa era invadida constantemente. Deu vontade de desistir, mas sempre sentíamos Deus nos fortalecendo", disse Marcos por e-mail.
Ele também se preocupa com o futuro da filha mais velha, Juliana, por achar a educação precária no país africano. Acha que ficará ali por mais dois anos, mas pensa em dar continuidade a seus projetos. "A maior alegria é deixar (pessoas locais) qualificadas para desempenhar o papel que a gente se propôs a desenvolver."
Indo além do legado, Todd Johnson opina que os missionários cristãos em missão no exterior também devem respeitar lideranças locais.
"Uma área potencial de conflito é o paternalismo, a ideia de que 'essas pessoas (locais) não são maturas o suficiente para liderar sua igreja'. É uma atitude similar ao colonialismo."

Da BBC Brasil
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A IGREJA DO BRASIL E UMAS DAS MAIORES DO MUNDO

em sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Em junho 1911 os missionários
suecos Gunnar Vingren e Daniel
Berg inauguraram a primeira Igreja
Assembleia de Deus no Brasil , um
ministério que aos poucos foi sendo
espalhado pelo país e que hoje, 100
anos depois , é a maior denominação
evangélica . Mas ao longo desse centenário
inúmeras separações entre líderes
aconteceram , movidas pelos mais
diversos motivos, que fizeram com
que a AD se transformasse em
centenas de Assembleias.
Podemos citar outros ministérios da
AD , além do Ministério Belém que
hoje é presidido pelo pastor José
Wellington Bezerra que comanda a
Convenção Geral das Assembleias de
Deus no Brasil e também a Igreja
sede de São Paulo, localizada no
bairro do Belenzinho.
Assembleia de Deus Madureira
Entre eles a Assembleia de Deus
Madureira , fundada pelo pastor Paulo
Leivas Macalão em 1930 na cidade de
Brasília , no Distrito Federal . Macalão
esteve à frente do ministério e
também liderando a Convenção
Nacional das Assembleias de Deus no
Brasil até o ano de 1982 quando veio
a falecer .
Sob a presidência de Manoel Ferreira,
a AD Madureira foi se distanciando a
Convenção até que em 1989 se
desligaram por completo da CGADB .
Hoje ainda sob comando do bispo
Ferreira a igreja tem um grande
templo na cidade de São Paulo no
bairro do Brás .
Conhecida como AD Brás , ela tem
quebrado com os usos e costumes,
atraindo mais jovens e promovendo
eventos para que esse público
permaneça na igreja . A igreja de São
Paulo é liderada pelo pastor Samuel
Ferreira .
Assembleia de Deus do Bom Retiro
Outro importante ministério ligado a
AD que tem sede em São Paulo é a
Assembléia de Deus do Bom Retiro,
inaugurada em 1988 pelo pastor Jabes
Alencar que iniciou seu ministério
pastoral em 1981. Foi pioneira em
quebrar com os costumes
conservadores da AD Belém e essa
mudança acabou influenciando
dezenas de outros ministérios .
Hoje a ADBR está presente em
diversas cidades brasileiras .
Assembleia de Deus Vitória em
Cristo
Nascida em 1959 no bairro da Penha
a Igreja Assembleia de Deus na Penha
foi fundada pelo pastor José Pimentel
de Carvalho que ficou à frente do
ministério por dois anos e meio , vindo
outros pastores para substituí- lo. Em
1964 o pastor José Santos assumiu o
templo e começou a organizar os
trabalhos da igreja e a expandir o
trabalho para outras áreas do Rio de
Janeiro . Santos esteve no comando do ministério até o dia 3 de fevereiro de 2010 quando veio a falecer . Quem
assumiu seu lugar foi o pastor Silas
Malafaia, que percebeu que a Igreja
não estava mais só localizada no
bairro da Penha , mas em outras 89
localidades incluindo outros estados e por isso trocou o nome do ministério para Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
A ideia de Silas Malafaia é fazer com que a AD Vitória em Cristo continue
crescendo , sua meta é que nos
próximos cinco anos o ministério
tenha 1. 000 templos
espalhados pelo Brasil .
A maior denominação pentecostal
do mundo
Esses ministérios e tantos outros que
vem surgindo nas últimas décadas
com o nome de Assembleia de Deus
ajudam o evangelho a chegar em
vários lugares tanto no Brasil como
no mundo , tanto que o número de
membros das ADs ultrapassam 22, 5 milhões de pessoas , fazendo desta a maior denominação pentecostal do mundo.
Fonte: Gospel Prime
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