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Relatos dos sobreviventes da Primeira Guerra Mundial

em sábado, 9 de maio de 2015

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)

 

Soldados na trincheira

Tenho absoluta certeza que você que já ouviu ou já estudou a primeira guerra mundial. Vou falar apenas de alguns relatos de quem viveu nesse inferno produzido pelo homem.

Vou relatar alguns relatos e um pequeno motivo que veio acontecer essa grande guerra de quem a viveu.

Um adolescente que aparecia nas ruas. Na maioria das vezes recebia uma pena de jovens senhoras, era um tipo de humilhação, por não está em batalha nas trincheiras da terrível guerra.


Para se ter uma ideia um jovem que tinha mais ou menos 16 a 18 anos de idade e se nega-se, ou o homem que tentava disfarça para não ir para guerra era fuzilado pelo próprio país. Deserção, era o nome dado, adolescente ou soldado que nega-se a ir para batalha.

No dia de junho de 1914, ninguém pensava em guerra muito menos em crise internacional.
Muito não imaginam também que as cabeças coroadas da Europa cairiam uma após a outra.

A guerra deve inicio após o assassinato do príncipe herdeiro austro-húngaro por um terrorista patrocinado pela Sérvia, em 28 de junho.  Não era nem previsível nem inevitável haver uma guerra.
 100 anos se passaram da Primeira Guerra Mundial e o mundo continua em guerra, a guerra estamos vendo nesse momento é o terrorismo. E ninguém faz nada, talvez esteja planejando fazer.
Leia um forte relado de um Sargento que esteve na guerra.

Sargento Stefan Westmann
Divisão de Infantaria do Exército Alemão:

‘’Recebemos ordens para tomar de assalto as posições Francesas.
Assim que iniciamos o comprimento da ordem, vi meus camaradas caírem à direita e à esquerda de mim. Mas então, me deparei com cabo francês com a baioneta em posição de ataque, tal como eu sentir medo de morrer nessa fração de segundo, quando vi que ele podia me tirar a vida, assim como eu a dele. No entanto, fui mais rápido que o cabo francês; desvie-lhe o fuzil e enfiei minha baioneta no seu peito. Ele caiu, pondo a mão no local do ferimento, então tornei a desferir-lhe outra estocada. O sangue jorrou-lhe da boca e ele morre.

                Quase vomitei. Meus olhos tremiam quando perguntaram:
                -Qual o problema com você?  

Lembre-me, então, de que nos haviam dito que o bom soldado mata sem pensar no inimigo como ser humano- quando ele passa ver o adversário como semelhante, deixa de ser um bom soldado. Meus colegas ficaram absolutamente impassíveis com o que acontecera. Um deles se gabava de que havia matado um poilu* com a coronha do seu fuzil. Outro havia estrangulado um capitão francês; um terceiro, golpeado um inimigo na cabeça.

Eram homens comuns, como eu. “Um deles foi condutor de bonde: os demais haviam trabalhado em fazendas – pessoas comuns que jamais teriam pensado em ferir alguém”.

Mata não eram uns dos problemas dos soldados, a higiene era precária. Um dos soldados, O Tenente Ulrich Burk, disse: “Se, por exemplo, você quisesse urinar ou coisa assim, havia para isso uma lata vazia mantida em um dos lados do buraco, obrigando-nos a fazer necessidades em um dos lados do buraco, obrigando-nos a fazer necessidades na frente dos colegas e jogar o conteúdo, mas não a lata, para a parte traseira do buraco.

Outro soldado relata que as bombas faziam um buraco muito grande e chovia muito e o buraco enchia de água e se formava lama. Diz ele: “No buraco, havia um corpo de alemão, abandonado ali fazia bastante tempo, que flutuava  ou afundava dia sim, dia não, dependendo do tempo”.

Um relato que me chamou atenção foi de Sargento Stefan Westmann:   "Por que nós soldados desferíamos estocadas aos no outros, estrangulávamos uns aos outros, nos lançávamos uns contra os outros como cães loucos? Por que, se não tínhamos nada uns contra os outros do ponto de vista pessoal, lutávamos até morre? Afinal, éramos pessoas civilizadas, mas vi que o tênue verniz de civilização que ambos os lados tinham tanto se desfez rapidamente.
Atirar uns nos outros de certa distância, lança bombas, é algo que não nos toca pessoalmente, mas, ver o branco dos olhos de um homem e depois enfiar a baioneta nele, isso contrariava minha ideia de civilização."

A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos. 

Como vimos nesses relatos, na guerra é mata ou morrer. O homem imagina que com a guerra se encontra a paz, mas é com a paz que evita a guerra.

Relados do livro: Vozes Esquecidas da Primeira Guerra Mundial
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