O ator Brad Pitt, 51 anos, admitiu que se tornou ateu depois de ter abandonado a fé cristã, e afirmou que considerava “sufocantes” as doutrinas a que foi submetido na infância.
Pitt foi criado em uma família batista de Missouri (EUA), e afirmou à revista Telegraph que os ensinamentos recebidos em casa ou na igreja incluíam “toda culpa cristã sobre o que se deve ou não fazer”.
Deixando transparecer certa mágoa com o excesso de rigor de seu pai, o ator reconheceu que a rigidez em momento algum comprometeu a integridade dele: “Meu pai poderia ser mais brando. Mas uma coisa que meu pai, sempre estressado, foi capaz, foi de fazer as coisas por si mesmo. Ele era muito grande na integridade — e isso influenciou muito sobre o que devemos tentar fazer agora”, afirmou.
Vindo de uma família de classe média – o pai de Brad Pitt dirigia uma transportadora –, o ator disse em 2007 à revista Parade que as doutrinas impostas pelas igrejas o deixaram confuso, e que por isso, resolveu deixar de acreditar: “Eu ia para reuniões de avivamento e era movido pelo Espírito Santo, e eu ia para shows de rock e sentia o mesmo fervor. Então me diziam: ‘Isso é música do diabo! Não participe disso!’. Eu queria experimentar coisas que a religião disse para eu não experimentar”.
Quatro anos depois, Pitt revelou que nunca conseguiu compreender a mensagem de providência divina pregada nas igrejas: “Muitas pessoas acham que a religião é muito inspiradora. Eu mesmo achei muito sufocante. Eu cresci com o cristianismo e me lembro de questioná-lo extremamente. Algumas coisas não deram certo para mim. Eu cresci aprendendo que Deus cuida de tudo, mas nem sempre funciona dessa maneira”, lamentou.
Mesmo com todas essas mágoas, Brad Pitt desempenhou importante papel na conversão ao Evangelho do ator Shia LaBeouf, que ficou tocado com a história de seu personagem no filme “Corações de Ferro” (inspirado em fatos reais) e procurou saber mais sobre o cristianismo.
A esposa de Brad Pitt, Angelina Jolie, 40 anos, tem uma visão diferente sobre a fé. Em entrevista à revista People, a atriz e diretora falou sobre o impacto que a história do atleta Louis Zamperini – que se converteu ao Evangelho em uma cruzada do evangelista Billy Graham e foi combatente durante a Segunda Guerra Mundial -, contada no filme “Invencível”, teve sobre sua crença: “Quando houver um obstáculo, você tem que enfrentar o desafio, e não ser dominado por ele. E nós não estamos sozinhos no mundo. Eu não sei se há um nome para isto — religião ou fé —, só que há algo maior do que todos nós, que é único e belo”.
Depois de ler isso, entendemos que as pessoas querem criar doutrinas e não a seguir como manda o livro sagrado dos cristãos.
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