A
Arábia Saudita é um país islâmico, na verdade, é o “berço” do Islamismo, tendo em Meca a cidade mais sagrada
dessa religião. Já é proibido aos não muçulmanos entrar naquela cidade. De modo
geral, a perseguição religiosa só aumenta. Não há igrejas conhecidas e a
maioria dos cristãos naquela nação são imigrantes estrangeiros. Agora, o
governo do país que já se diz regido pela lei sharia, anuncia modificações em
uma lei sobre literatura. Isso poderá marcar o fim do cristianismo na região. O
motivo é simples: está prevista pena capital para quem carregar Bíblias para
dentro da Arábia. Ou seja, o que já era considerado contrabando, agora chega ao
extremo. Não se pode comprar legalmente uma cópia das Escrituras por lá. A
missão Heart Cry [Clamor do coração] divulgou em seu relatório mais
recente que ao legislar sobre a importação de drogas ilegais, incluiu-se um
artigo que aborda “todas as publicações de outras crenças religiosas não
islâmicas e que tragam prejuízo”. Ou seja, na prática, entrar com uma Bíblia na
Arábia Saudita será o mesmo que carregar cocaína ou heroína.
Segundo
a lista publicada anualmente pelo Ministério Portas Abertas, em 2014 a Arábia
Saudita figura como o 6º país que mais persegue cristãos. A conversão para outra
religião já era proibida na Arábia Saudita, punida com a morte. Mesmo assim,
existem relatos crescentes de que muçulmanos estão seguindo a Cristo após
sonhos e visões.
O
portal WND entrou em contato com a embaixada da Arábia Saudita para
confirmar as mudanças na lei, mas a resposta oficial é que não haveria
comentários. Por ser um importante parceiro comercial dos EUA, a Arábia
raramente recebe cobertura negativa da imprensa.
O
teólogo Joel Richardson, que tem escrito vários livros e produz documentários
sobre o islamismo e o final dos tempos, afirmou: “Se os muçulmanos
verdadeiramente tivessem confiança de que sua religião é verdadeira, não teriam
medo de pessoas que leem a Bíblia.” [...]