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Vejam como o “bispo” Edir Macedo se apropria cada vez mais de símbolos ancestrais do judaísmo para a Igreja Universal

em segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

(Foto: Instagram)
O “bispo” Macedo de quipá, xale de orações judaico e barba de rabino: jogada de marketing do dono da Igreja Universal  (Foto: Instagram)

RABINO EDIR? QUASE
A construção de sua versão do Templo de Salomão é apenas a parte mais vistosa da incorporação de símbolos do judaísmo pelo líder da Igreja Universal

De quipá, xale de orações, barba de profeta e chamado por alguns de seus pastores de
“sumo sacerdote”, o nome dado ao religioso supremo do antigo povo de Israel. Edir Macedo fez uma mudança surpreendente na narrativa da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), a maior confissão neopentecostal do país, criada por ele.
Os elementos da religião judaica que o líder evangélico passou a incorporar imprimem um novo significado à sua obra magna, o gigantesco Templo de Salomão do Brás, em São Paulo, inaugurado na semana passada.
Uma vez que Macedo não ficou louco, não rasga dinheiro nem pretende deixar de arrecadá-lo, a virada judaicizante é analisada fora da Iurd à luz da carreira excepcionalmente bem-sucedida do homem que partiu de zero para 1,9 milhão de fiéis em menos de quatro décadas – com um pequeno encolhimento nos últimos anos, produto da concorrência.
“É uma estratégia de marketing. Ele quer recuperar o que já teve e, fantasiado assim, dar uma nova guinada em sua teologia. Edir é conhecido por não ter nenhuma coerência bíblica”, diz um dos maiores líderes evangélicos do país, e concorrente de Macedo.
O Templo de Salomão, aberto com a presença da presidente Dilma Rousseff e do governador paulista Geraldo Alckmin, é um sinal de que Macedo pensa mais do que grande. O templo original, descrito na Bíblia, foi erguido em Jerusalém no reino de Salomão, quase 1 000 anos antes de Cristo, como a primeira construção permanente de louvor a Jeová, deus de Israel. Foi destruído por Nabucodonosor, rei da Babilônia, e reconstruído em 516 a.C., sob a designação conhecida como Segundo Templo.
Na catástrofe seguinte, foram as tropas do Império Romano que puniram uma rebelião não só arrasando o templo como levando o povo judeu à diáspora. Um Terceiro Templo, místico ou real, é esperado por judeus e cristãos que acreditam nas profecias sobre o fim dos tempos.
O "bispo" Edir Macedo há sete anos, antes de incorporar os símbolos do judaísmo em sua religião (Foto: José Patricio/AE)
O “bispo” Edir Macedo há sete anos, antes de incorporar os símbolos do judaísmo em sua igreja (Foto: José Patricio/AE)
Enquanto isso não acontece, mórmons, maçons e agora a Universal fazem suas versões. Não é coisa pouca. No ano passado, Macedo falou da grandiosidade de sua construção e aproveitou para passar o solidéu: “Pensem em doar 10% – não é o dízimo – ao templo. Só a iluminação dele custou 22 milhões de reais. Vai somando. As 10 000 cadeiras, mais 22 milhões. As pedras, que vieram de Israel, 30 milhões. O som saiu por 10 milhões. Estamos fazendo tudo do melhor. Amém, pessoal?”.
“O que Macedo quer é superar a Igreja Católica. Esse templo tem quatro vezes o tamanho do Santuário de Aparecida e é agora a maior construção religiosa do país”, acredita Ricardo Mariano, professor de sociologia da USP e especialista em igrejas neopentecostais.
Ele dá exemplos do impulso expansionista da Universal: “Em 37 anos de existência, ela abriu quase 200 igrejas, dentro e fora do país, tem a segunda maior rede de TV, um partido político e parte dos 50 milhões de evangélicos, um quarto da população brasileira”.
Mariano também aponta a conexão teológica das igrejas evangélicas com o judaísmo, através da ênfase no Antigo Testamento. Robson Rodovalho, bispo fundador da igreja Sara Nossa Terra, diz que os judeus são “queridos e protegidos pelos evangélicos; em orações e em posicionamentos pró-Israel”.
Templos da Universal há anos exibem menorás, candelabros de sete velas, um dos principais símbolos do judaísmo, mas os paramentos litúrgicos portados por Macedo e outros pastores em cultos recentes – quipá, o pequeno chapéu, e talit, o xale branco com listas azuis, que rabinos e judeus religiosos usam para fazer preces e em cerimônias nas sinagogas – trazem praticamente uma revolução teológica.
Os obreiros passaram a ser chamados de levitas, como os sacerdotes bíblicos originais – que deixaram de existir com a destruição do Segundo Templo -, usando trajes brancos com faixas douradas na cintura. Macedo e sua família já estão morando no maior dos cinquenta apartamentos construídos dentro do gigantesco templo.
Com a nova liturgia, coincide a inauguração do templo de 685 milhões de reais (Foto: Jonne Roriz)
A nova liturgia coincide com a inauguração do gigantesco templo de 685 milhões de reais (Foto: Jonne Roriz)
Ao todo, a obra, inaugurada ainda sem alvará dos bombeiros, custou 685 milhões de reais e inclui detalhes realistas, como oliveiras no paisagismo e um altar no formato da Arca da Aliança, onde na Antiguidade se acreditava que estavam guardadas as tábuas com os Dez Mandamentos.
A religião judaica não busca converter novos fiéis e costuma receber mal a apropriação de seus símbolos. De um ponto de vista neutro, porém, será muito interessante acompanhar para onde Edir Macedo pretende conduzir seu povo.
Reportagem de Juliana Linhares e Thaís Botelho publicada em edição impressa de VEJA


É impressionante como tem gente que acredita nesse cara, mentiroso, falso profeta e ganancioso. Os seguidores de Edir Macedo não adoram a Jesus Cristo e sim o Macedo. Eu já fui membro da igreja Universal do Reino de Deus, eu ia todo domingo para a igreja. Mas depois que eu comecei a ler a Bíblia eu abrir meus olhos e percebi que muitas das coisas que eles ensinam estão fora do texto bíblico. Hoje eu não sigo nenhuma religião, mas também não sou ateu pois eu acredito que existe um Deus que quer o bem do ser-humano. Vamos falar a verdade: o deus do Macedo é o dinheiro.
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Em 2014, Edir Marcedo apareceu entre os mais ricos do mundo da revista Forbes

em sexta-feira, 2 de janeiro de 2015


O bispo Edir Macedo apareceu no ano passado em uma lista dos mais ricos da revista Forbes. Dessa vez a revista mostra bilionários de todo o mundo e 65 brasileiros aparecem nesta lista. Eles são donos de empresas de diversos setores que fizeram verdadeiras fortunas.
O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus é o 1465º lugar tendo uma fortuna estimada em US$ 1,1 bilhão por conta da Rede Record que inclui canais de TV e rádio em seu conglomerado.
Em janeiro do ano passado Macedo apareceu no topo da
lista dos pastores mais ricos do Brasil possuindo uma fortuna de US$950 milhões. Na época a assessoria do religioso ameaçou tomar medidas judiciais contra a revista americana contestando os valores apresentados.
Já neste ano a IURD não chegou a se pronunciar sobre a nova lista da Forbes que mostrou um rendimento significativo no patrimônio de seu líder.
Na lista dos bilionários aparecem donos de empresas como integrantes da família Civita, donos do grupo Abril, e da família Marinho, donos da Rede Globo.
Para se ter uma ideia os três herdeiros da Globo, João Roberto Marinho, José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho aparecem em 137º lugar tendo cada um deles US$ 9,1 bilhões em patrimônios.
O primeiro brasileiro bilionário da lista é Jorge Paulo Leeman que aparece em 34º do rank mundial. Ele é dono de uma marca de cerveja e tem um patrimônio avaliado em US$ 19,7 bilhões.
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Domingo Espetacular vai falar da igreja Mundial

em domingo, 18 de março de 2012


A Rede Record vem divulgando uma matéria que será exibida neste domingo (18), sobre a igreja Mundial do apostolo Valdemiro Santiago, rival do bispo Macedo.

Em uma concentração da igreja Mundial o apostolo Valdemiro Santiago, diz ser sido ameaçado e, que a Record dos bispos quer acabar com sua igreja.

Confira o vídeo:

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Bispos da igreja universal poderao ser presos por "curar" jovem homossexual

em sexta-feira, 2 de março de 2012

Ministério Público recebeu denúncia de “charlatanismo” por conta de vídeo

O vídeo onde um jovem homossexual é exorcizado e “curado” durante um programa da IURD TV pode render um processo judicial histórico no país.

Neste programa, o bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, fala que o jovem identificado apenas como Leandro passaria por um processo de “libertação”.
 

O bispo Clodomir Santos é chamado e conversa com o demônio e o expulsa depois de saber que o jovem se tornou gay por ser vítima de um “trabalho de macumba” de um vizinho contra ele.
O jovem se contorce, grita e se ajoelha no chão enquanto os bispos começam a gritar “queimando, queimando, queimando” e o exorcismo é feito. O jovem volta ao seu estado normal e diz que se sente melhor. Depois, agradece por ser libertado pelos bispos da Universal.


A alegação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) é que as imagens seriam provas de “charlatanismo”. Segundo o artigo 283 do Código Penal, esse crime pode resultar na prisão dos envolvidos por até dois anos.



A ABGLT pediu ao Ministério Público de São Paulo que investigue o caso, pois afirma que embora a Constituição garanta liberdade de culto, a homossexualidade não pode ser tratada como uma doença. Desde 1990, ela não consta mais da Classificação Internacional de Doenças, da Organização Mundial da Saúde.



“Parece-nos que o vídeo em questão, assim como vários outros disponíveis na internet com conteúdos parecidos, é uma prova cabal da prática do charlatanismo, uma vez que divulga publicamente a suposta “cura” de uma condição que não é doença, além de disseminar a demonização e manifesta intolerância da homossexualidade”, diz o requerimento encaminhado pela Associação ao MP.



O Ministério Público ainda não se manifestou a respeito. Não é a primeira vez que Toni Reis, presidente da ABGLT, entra em rota de colisão com os evangélicos.


Reis e sua associação já reivindicartam no ano passado punições às emissoras que levem ao ar declarações ofensivas aos direitos homossexuais. Sua solicitação ao Ministério das Comunicações é que se iniba essa prática em especial nos programas religiosos transmitidos em rede aberta.


Além dos pastores evangélicos, em especial Silas Malafaia, que moveu um processo contra Toni Reis, o deputado Jair Bolsonaro também já foi atacado pela ABGLT.



Esta semana, a ABGLT e outras entidades similares, enviaram um ofício ao Ministério Público Federal, questionando o veto aos vídeos da campanha do Carnaval contra a Aids, produzida pelo Ministério da Saúde com o foco em jovens gays.



Também solicitou ao Ministério Público Federal que investigue e tome providências sobre o veto à distribuição do chamado “kit Gay”, material distribuído nas escolas que serviria para combater a homofobia. Na interpretação dos evangélicos e católicos, que conseguiram impedir sua distribuição, o material iria promover a homossexualidade.


A Associação quer saber que providências o governo está tomando “diante da comprovada existência da homofobia no ambiente escolar”
                                                                        Assista:

Fonte: GospelPrime                                                                  


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