Não é preciso ir muito longe para saber se um jornalista
é de esquerda ou de direita ou nenhum dos dois.
Mas é preciso ter um pouco de conhecimento em saber o que
é notícia e o que é uma opinião. Jornalista pode ter opinião sim, desde de que
não cometa erros, tipo, fazer falsas acusações.
E outra, a opinião não pode ser disfarçada de notícia,
pois aí já estaria cometendo erros com diversas intenções.
O jornalista tem que saber muito bem quando como se deve
escrever um post dando sua opinião, e não deixar o leitor tentando adivinhar se
aquilo que leu é uma notícia ou uma visão do jornalista.
Só que a jornalista Vera Magalhães finge não saber dessas
coisas, ou esquece de que elas existem.
Numa
postagem em sua rede social, Twitter, a jornalista insinuou que uma oração
feita por apoiadores de Bolsonaro em frente ao Planalto fosse uma saudação
conhecida por nazistas.
Sim, a jornalista printou o trecho de um vídeo que mostrava a imposição de mãos de um grupo de paraquedistas que faziam uma oração pelo chefe do Executivo. Gesto conhecido entre os cristãos, o sinal é usado como forma de interceder por outra pessoa.
Por falta de apuração, ou por tentativa de insinuação, Vera legendou a publicação com frases soltas como “É disso que se trata” e “Isso é o que aconteceu ontem na rampa do Palácio do Planalto”. Apesar de tentar se desvencilhar de uma futura acusação, fica claro que ela insinuou que a imposição seria um gesto nazista.
1. Em primeiro lugar, peço que sejam feitas súplicas, orações, pedidos e ações de graça a favor de todas as pessoas. 2. Façam isso especialmente a favor daqueles que governam e de todas as autoridades, para que possamos viver uma vida tranqüila e cheia de paz, com toda devoção... pic.twitter.com/uN8gqkuMBp
— Helio Lopes (@depheliolopes) May 17, 2020