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Os conselhos de Ellen White são comprovados pela ciência

em sexta-feira, 4 de dezembro de 2015


Ellen White teve cerca de 2 mil sonhos e visões de Deus


Os Adventistas são ou é o grupo religioso mais julgado por os próprios religiosos, suas doutrinas são difíceis de entender, e é bastante conservador. Mas as coisas batem quando falamos de sua fundadora que fala da alimentação em seus livros. Quando digo “batem” quero dizer: que combina os ensinamentos da senhora White sobre alimentação e ciência.

Quem foi Ellen White
Para os adventistas Ellen G. White foi uma pessoa de notáveis talento espiritual, que viveu a maior parte de sua vida durante o século 19 (1827-1915). Contudo, através de seus escritos, ela continua exercendo um extraordinário impacto sobre milhões de indivíduos ao redor do mundo.
Durante toda a sua vida ela escreveu mais de 5.000 artigos e 49 livros; mas hoje, incluindo compilações de seus manuscritos, mais de 150 livros estão disponíveis em inglês, e cerca de 90 em português. Ellen G. White é a escritora mais traduzida em toda a história da literatura. Seus escritos abrangem uma ampla variedade de tópicos, incluindo religião, educação, saúde, relações sociais, evangelismo, profecias, trabalho de publicações, nutrição e administração. Sua obra-prima sobre o viver cristão feliz, Caminho a Cristo, já foi publicada em cerca de 150 idiomas.

E no ano de 2015 algumas notícias comprovaram o que a senhora White já dizia a centena de anos. A notícia saiu em todos os jornais de que o consumo de carne vermelha e carnes processadas foi classificado como potencialmente cancerígeno para os seres humanos pela Agência da Saúde (OMS). Em documento oficial, publicado no dia 26 de outubro, a Agência declarou que a afirmação está baseada em mais de 800 estudos realizados nos últimos 20 anos. De acordo com o IARC, carnes processadas – como salsicha, hambúrgueres, carne defumada e bacon – são classificadas como carcinogênicas (responsáveis pelo início do câncer) ao lado do tabaco e da fumaça de diesel. O câncer colorretal é o principal resultado associado ao consumo excessivo desses alimentos, seguido dos cânceres de pâncreas e próstata. Comer 50 gramas de carne processada por dia pode aumentar em quase 20% o risco de desenvolver câncer.
Os adventistas para falar desse assunto usam dois textos bíblicos como Levitico 11 e Deuteronômio 14. E em seu livro a escritora adventista disse: “Pululam parasitas nos tecidos do porco. Deste disse Deus: ‘Imundo vos será; não comereis da carne destes e não tocareis no seu cadáver’ (Deuteronômio 14:8). Esta ordem foi dada porque a carne do porco é imprópria para alimentação. […] Nunca, sob nenhuma circunstância, devia sua carne ser ingerida por criaturas humanas” (A Ciência do Bom Viver, páginas 313, 314).
Sobre a carne de porco ela adverte que, é um dos mais prejudiciais alimentos. “A carne de porco, mais que todas as outras, põe o sangue em mau estado. Aqueles que a ingerem à vontade não podem deixar de ser doentes” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 392, 393).

A igreja afirma que a orientação sempre foi na direção do vegetarianismo, que deveria ser adotado com responsabilidade, equilíbrio e conhecimento de causa. E no livro de Gênesis (1:29), a igreja diz que a prescrição divina para alimentação ideal: frutas e sementes.
Outra citação interessante de Ellen White é: “A carne nunca foi o melhor alimento; seu uso agora é, todavia, duplamente objetável, visto as doenças nos animais estarem crescendo com tanta rapidez. Os que comem alimentos cárneos mal sabem o que estão ingerindo. Frequentemente, se pudessem ver os animais ainda vivos, e saber que espécie de carne estão comendo, iriam repelir enojados. O povo come continuamente carne cheia de micróbios de tuberculose e câncer. Assim são comunicadas essas e outras doenças” (A Ciência do Bom Viver, página 313).
“A possibilidade de contrair doenças é dez vezes aumentada pelo uso da carne” (Testemunhos Para a Igreja, volume 2, página 64).
Ela impressiona comentando: “Segundo a luz que Deus me deu, a predominância do câncer e dos tumores é em grande parte devida ao uso abundante de carne de animais mortos” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 388).

E, por fim, notícia publicada no jornal O Globo revelou que “cortar o açúcar pode melhorar a saúde em nove dias”. Na verdade, não é novidade que o açúcar é um grande vilão da saúde. Numa reportagem especial publicada em sua edição de 30 de agosto de 2006, a revista Veja informou o seguinte: “O problema do açúcar é que ele é 100% caloria, sem valor nutricional. Quando consumido regularmente em grande quantidade ou puro, ele deflagra uma série de reações bioquímicas que podem levar à obesidade, e esta à hipertensão, ao diabetes e até a alguns tipos de câncer.”
Sobre o “veneno branco”, Ellen White escreveu: “Sento-me com frequência à mesa de irmãos e irmãs, e vejo que eles usam grande quantidade de leite e açúcar. Isso obstrui o organismo, irrita os órgãos digestivos e afeta o cérebro. […] E segundo a luz que me foi dada, o açúcar, quando usado abundantemente, é mais prejudicial que a carne” (A Ciência do Bom Viver, p. 328).
Caro leitor, não estou orientando seguir as doutrinas de Ellen White, só citei fatos interessantes dela com os dias atuais. As coisas se combinam. E se comprovam.
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