Não é segredo que a TV Cultura, assim como todo o país, passa por uma crise econômica muito grave.
A emissora teve mais de 50 demissões em julho e artistas aderirem à
campanha "Eu Quero a Cultura Viva", que criticava a crise no canal e o
fim de programas.
A Fundação Padre Anchieta recebeu quase R$ 90 milhões do governo do
Estado em 2015, aproximadamente R$ 22 milhões a menos que o ano
passado.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, no entanto, o presidente da
fundação que mantém o canal, Marcos Mendonça, disse que a Cultura
fechará o ano no azul "apesar de toda a perspectiva de termos um ano
muito ruim". Além disso, a instituição teve que conter gastos por ordem
do governo de São Paulo.
"Como fizemos otimização dos recursos, racionalização dos trabalhos e
um planejamento mais adequeado, conseguimos dominuir custos de
produção", diz Mendonça, que minimiza a suspensão de duas atrações.
"Foi consequência de falecimento das pessoas que eram personagens dos
programas", esclarece ele em relação à Inezita Barrosa e Antônio
Abujamra.