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"Tanta barbárie nos deixa consternados e nos interroga sobre como pode o
coração humano idealizar e cometer atos tão horríveis, que
transtornaram não só a França, mas o mundo inteiro", acrescentou o
pontífice.
"Perante semelhantes atos, não se pode não condenar a afronta
inqualificável à dignidade da pessoa humana", completou o papa perante
milhares de fiéis da sacada do Palácio Apostólico.
Francisco quis "reafirmar com
vigor que a via da violência e do ódio não resolve os problemas da humanidade".
O papa reiterou, como tinha feito no sábado (14) ao saber da notícia
dos atentados em Paris, sua "profunda dor" pelos ataques e enviou suas
condolências "ao presidente da república francesa e a todos os
cidadãos".
Francisco falou dos atentados de Paris após comentar o Evangelho de
hoje, que lembra as palavras de Jesus sobre os "últimos eventos da
história humana" e se referiu às "guerras, crises de fome e catástrofes
cósmicas" mencionadas naquela ocasião.
"O problema não é 'quando' acontecerão os sinais premonitórios dos
últimos tempos, mas estar preparados. E não se trata também de não se
saber 'como' ocorrerão essas coisas, mas 'como' devemos nos comportar
enquanto as esperamos", concluiu o papa.
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