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Paulo Gustavo
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sábado, 5 de março de 2016
Cardeal nega renúncia após acusação de acobertar pedofilia
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Paulo Gustavo
O cardeal australiano George Pell, em foto de 6 de março de 2013 (Foto: Reuters/Tony Gentile)
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O influente cardeal australiano George Pell, encarregado das finanças do Vaticano,descartou renunciar ao seu cargo, apesar do escândalo que atinge vários padres pedófilos em sua ex-diocese. A declaração de que não deixará seu posto foi dada em uma entrevista à emissora Sky News.
O ex-chefe da Igreja católica na Austrália, que se converteu em 2014 em chefe da Secretaria de Economia da Santa Sé, negou ter acobertado casos de pedofilia cometidos nos anos 70 e 80 por sacerdotes e religiosos da diocese de Melbourne, quando era arcebispo desta cidade.
O cardeal fez a revelação em um depoimento por videoconferência dado durante a investigação. Ele diz que o garoto não pediu que medidas fossem tomadas, mas que, hoje, o cardeal admite que deveria ter feito algo.
O cardeal fez a revelação em um depoimento por videoconferência dado durante a investigação. Ele diz que o garoto não pediu que medidas fossem tomadas, mas que, hoje, o cardeal admite que deveria ter feito algo.
Pell, de 74 anos, depôs nesta semana ante uma comissão australiana que investiga estes casos.
"Não, não vou renunciar. Isso seria encarado como uma admissão de culpa", disse Pell em uma entrevista à Sky News, gravada em Roma e transmitida na sexta-feira (5) na Austrália.
"Se o Santo Padre me pedir, diria isso, mas farei tudo o que
Cartas revelam relação de João Paulo II com mulher
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Paulo Gustavo
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Centenas de cartas e fotos contam a história de uma relação próxima entre o papa João Paulo II e uma mulher casada, que durou mais de 30 anos. A BBC teve acesso a parte da correspondência trocada entre pontífice e a filósofa polonesa naturalizada americana Anna-Teresa Tymieniecka, mantidas em segredo por anos pela Biblioteca Nacional da Polônia.
Quando ambos se conheceram, em 1973, o então cardeal Karol
Wojtyla era arcebispo de Cracóvia. Como ele, Tymieniecka era polonesa e
havia vivido a ocupação nazista durante a
Vaticano aconselha bispos a não relatar abuso infantil
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Paulo Gustavo
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domingo, 14 de fevereiro de 2016
Um novo documento divulgado pelo
Vaticano isenta os bispos da Igreja Católica da responsabilidade de
reportar acusações de abuso de crianças por clérigos à polícia. Segundo o
comunicado, os bispos devem se atentar às leis locais, mas sua única
tarefa é comunicar os casos de abuso internamente, aos superiores dentro
da Igreja.
“Não é necessariamente o dever dos
bispos denunciar os
EI comemora ataques e ameaça hastear bandeira no Vaticano
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Paulo Gustavo
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quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Na última edição da revista do EI a Dabiq , o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), responsável pelos ataques terroristas que mataram pelo menos 129 pessoas na última sexta-feira em Paris, diz que hasteará sua bandeira preta no Vaticano, em mais um claro ataque contra os membros da igreja católica.
"Pedimos a Alá que apoie os mujahideen (aqueles empenhados na
Jihad) contra os agentes dos líderes da idolatria e os cruzados, até que
a bandeira do Califado tenha sido hasteada em Istambul e no Vaticano",
afirma a publicação.
Além das ameaças, o grupo jihadista usou a revista digital para
comemorar o sucesso dos ataques na capital francesa. A capa da
publicação traz o título "Apenas terror" e uma foto de bombeiros ao lado
de um cadáver coberto por um lençol em um dos locais atacados na
capital francesa. Ao todo, três suicidas se explodiram nos arredores do
Stade de France - onde acontecia um amistoso entre França e Alemanha -,
outros três invadiram o teatro Bataclan e uma terceira equipe disparou
contra restaurantes nos 10º e 11º arrondissements.
As operações foram reivindicadas pelo EI, em resposta aos bombardeios franceses contra alvos do grupo na Síria.
Ameaça de bomba
No entanto, a ANSA apurou que, até o momento, não há nenhum sinal de
"ameaças concretas" ao país. Apesar disso, uma bolsa suspeita foi
encontrada e isolada em um ponto de ônibus perto da Embaixada dos
Estados Unidos na capital italiana. O esquadrão antibombas já está no
local avaliando o objeto.
Livro acusa Vaticano de desvio de dinheiro para manter estilo de vida luxuoso dos cardeais
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Paulo Gustavo
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terça-feira, 3 de novembro de 2015
Denúncias com base em documentos secretos vazados na Itália afirmam que as finanças do Vaticano são marcadas pela má gestão e pelo uso de doações para os pobres para manter o estilo de vida luxuoso de cardeais.
O escândalo, batizado de novo "Vatileaks", surgiu com o lançamento de dois livros que serão publicados nesta semana, escritos com base em documentos secretos que revelariam os males da Cúria Romana e uma forte resistência às reformas financeiras que o papa Francisco tenta implementar.
Os documentos teriam sido fornecidos pelo padre espanhol Lucio Ángel Vallejo Balda e pela laica italiana Francesca Chaouqui, acusados e detidos pelo Vaticano no último fim de semana por roubo de textos confidenciais.
Os livros, que serão publicados nesta semana, são "Avaricia" de Emiliano Fittipaldi, da revista L'Espresso, e "Via Crucis", de Gianluigi Nuzzi, jornalista do grupo de televisão Mediaset.
Segundo a imprensa italiana, as obras revelam sobretudo a oposição interna às reformas financeiras do papa Francisco.
De acordo com Fittipaldi, o Vaticano emprega os recursos de doações para os pobres na sua administração central. Cerca de 400 milhões de euros teriam sido desviados do "Óbolo de São Pedro", com doações provenientes de todo o mundo, para a Cúria Romana.
Vários cardeais, inclusive aposentados, residem em luxuosos apartamentos às custas da Cúria Romana, afirma Nuzzi, autor de outro livro com documentos roubados do escritório do papa Bento 16 e que marcou o final desse pontificado.
Segundo o autor, devido à má gestão das finanças vaticanas, foram registradas "perdas por diferenças no inventário" e "buracos" de até 700 mil euros no balanço do supermercado do Vaticano e de 300 mil euros no da farmácia vaticana.
Nuzzi disse ainda que o papa presidiu uma reunião a portas fechadas em 2013, lamentando que "os custos estejam fora de controle", após indicar um aumento de 30% do número de funcionários em 5 anos.
Segundo Nuzzi, tanto Vallejo como Chaouqui, suas "fontes", queriam "ajudar o papa" com a publicação dos documentos aos que tiveram acesso, como os especialistas da Comissão encarregada de estudar as reformas econômicas da Santa Sé.
'Traidores'
"Não é uma maneira de ajudar a missão do Papa", advertiu na segunda-feira (2) o Vaticano, que os considera "traidores" e ameaçou denunciá-los inclusive penalmente se for o caso.
"Este trabalho começou há um ano e baseia em informação verificada", garantiu Fippipaldi. "Entendo que o Vaticano esteja preocupado (...). A investigação revela a distância entre a posição do papa e o funcionamento real", comentou o jornalista.
Os livros citam e-mails, atas de reuniões, conversas privadas gravadas e notas que demonstram o excesso de burocracia, a má gestão, o desperdício e os gastos milionários com aluguéis.
Desde o início do seu pontificado, Francisco critica em público a Curia Romana, que, para ele, é um centro de "intrigas, fofocas panelinhas com ambições de fazer carreira".
No passado, durante as celebrações do Natal, o pontífice descreveu as "15 doenças da Cúria", entre elas o "Alzheimer espiritual".
Da France Presse
Vaticano está a avaliar segundo milagre atribuído a João Paulo II
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Paulo Gustavo
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quinta-feira, 8 de março de 2012
Papa João Paulo II foi beatificado a 1 de Maio de 2011
O Vaticano está a analisar um alegado segundo milagre atribuído a João Paulo II. A confirmação poderá levar à canonização do Papa.
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